Indio Moderador
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| Assunto: Revista Galileu fala sobre Discos Ter Out 09, 2007 9:55 pm | |
| Olá pessoal, Em uma revista ví um artigo que mostrava uma coisa que me revolta a muito tempo, a exploração da fauna brasileira pelos estrangeiros, e o maior absurdo de todos, nós comprarmos produto da nossa fauna tabelados po dólar ou comprar isso dos estrangeiros. Segue o que eu escrevi: - Texto que escrevi com base no artigo: escreveu:
[size=134]Revista Galileu fala sobre Discos[/size]
A revista Galileu de Maio de 2006 dedicou uma página de suas reportagens para falar sobre os discos, lá eles mostram que os chineses são os que mais lucram com uma espécie 100% brasileira.
Título da Galileu para a matéria: “[size=109]Negócio para a China: Brasil vende por R$ 30,00 e compra por R$ 100,00 variedade de peixe de aquário que é endêmica da Amazônia.[/size]”
“O Acará Disco está entre os mais populares peixes de água doce mantidos em aquários. Com sua forma lembrando uma bolacha grande seu porte majestoso, podendo chegar a 18cm de diâmetro, costuma ser chamado de “rei do aquário”. Originário da Amazônia, o peixe é um excelente exemplo de percalços que o País enfrenta para explorar a sua biodiversidade. (...)
A cada ano saem da região cerca de 20 milhões de peixes ornamentais, 80% para o exterior, segundo o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). A maioria, cerca de 14 milhões, é do pequeno peixe tetra-cardinal. O total inclui cerca de 80 mil discos, metade de cada espécie.
É uma atividade basicamente extrativa e que paga pouco. Um ribeirinho recebe uns R$ 2 por um disco selvagem de bom tamanho, que vai ser vendido entre R$ 30 e R$ 60 em lojas. Mas, fora do Brasil, criadores de peixes de vário países, com destaque para os asiáticos, conseguiram criar novas e vistosas variedades de discos.
Ironicamente, hoje as lojas de aquário do Brasil importam essas variedades de um peixe nativo da Amazônia. E são bem mais caros: o preço passa de R$ 100, mas pode chegar a R$ 1200 por uma variedade rara...” Trecho do texto de Ricardo Bonalume Neto
Conclusão: Bom pessoal, o que dizer sobre isso? Eu se tivesse espaço em casa, sem dúvidas tentaria reproduzir as espécies importadas e oferecer a um preço um pouco melhor pro mercado nacional, acho que essa seria a hora dos criadores se juntarem para desenvolver variedades novas e oferecer para o mercado interno a oportunidade de espécies asiáticas produzidas aqui no Brasil.
Eu gostaria de saber a opinião de vocês... | |
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